terça-feira, 6 de maio de 2014

Origem e implicações


O termo parasita descende do latim parasitus que, por sua vez, deriva do grego παράσιτος (parásitos), ou seja, "aquele que come na mesa de outrem". Parasitas são organismos que vivem em associação com outros dos quais retiram os meios para a sua sobrevivência. A interação entre esses indivíduos é o parasitismo, relação entre seres vivos onde existe beneficiamento unilateral, sendo um dos associados prejudicado pela associação. Um organismo alimenta-se, reproduz-se ou completa seu ciclo dentro do outro causando efeitos deletérios temporários ou permanentes. Neste caso extremo, o parasita normalmente morre com o seu hospedeiro, mas em muitos casos, o parasita pode ter reproduzido e disseminado os seus descendentes, que podem ter infestado outros hospedeiros, perpetuando assim a espécie.


Parasitas que tem como hospedeiros cães e gatos podem ser considerados uma zoonose, como é o caso de como “bicho geográfico” (causado pela Larva migrans cutânea) e a toxoplasmose. O “bicho geográfico” é uma enfermidade encontrada no mundo todo, sendo os cães os principais hospedeiros do parasita causador desta doença. Nos seres humanos a infecção se dá através da pele, ao entrar em contato com solo infectado com fezes de cães e gatos parasitados pelo verme Ancylostoma spp. Já a toxoplasmose, tem o gato doméstico (hospedeiro definitivo do parasita) como um dos principais transmissores do parasita ao ser humano, sendo capaz de causar lesões sistêmicas, principalmente neurológicas e oculares, que resultam em graves sequelas.

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